Tuesday, May 30, 2006

Começámos no Da Vinci e acabámos no da Estrada


Acabei ontem de ler “O Código Da Vinci”. Finalmente! Qual obra-prima, qual carapuça... Já leram o “Anjos e Demónios”? Então leiam esse e fiquem por aí. Não me admira que a igreja esteja ofendida. Mas quer-se dizer... Amigos: é uma obra de ficção. Até acredito que o Sr. Leonardo acreditasse piamente na cena e que tenha pintado a não prostituta, mas sim sangue azul Maria Madalena em vez do João Baptista, ao lado de Jesus mas depois chamar-lhe “A Última Ceia” a modos que é bastante estúpido. Enfim...eram outros tempos.
Agora que toda a bíblia é uma metáfora isso já eu sabia. Aprendi-o na catequese quando perguntei:
- “Oh Claudino, mas como é que dos tempos do Paraíso chegaram até nós? Ora vamos lá ver: Deus criou o Adão, duma costela dele fez a Eva, O Adão e a Eva fizeram-no e tiveram o Abel e o Caím. E depois como é que procriaram até aos nossos antepassados? Eu ‘tou a ver uma data de hipóteses, mas nenhuma delas é muito católica...”
Claudino muito corado:
- “É tudo uma metáfora, Tatiana. Tudo uma metáfora.”
- “‘Tá bem.” – Não captei muito bem que meu cérebro é pequenino. Mas achei por bem não pôr mais em causa a fundação da igreja.

No entanto, devo confessar que sempre me pareceu bastante rebuscado que Deus criasse o homem primeiro. Se bem que entendi a coisa como fazer algo à sua imagem, um esboço, vá. Depois criou a mulher, mais aperfeiçoada e com uma pormenor que se havia esquecido ao criar Adão: o poder de gerar vida, isso sim é um milagre e não me venham cá com biologias, que isso só Deus poderia inventar. A criatura, entidade, se preferirem, mais criativa à face da existência.
Isto não é ser feminista. É realismo e análise de factos, ou de metáforas.
Noutro dia numa aula de condução, numa das nossas inúmeras “trocas de ideias”, o meu instrutor provocou-me:
- “... Ah e tal... a mania das igualdades, queria vê-la a fazer tudo o que os homens fazem!
Ao que eu respondi:
- “Olhe professor, eu só queria vê-lo a ter um filho e depois morria feliz”
- “Já está verde, ande lá, meta a primeira masé!”

Sr. Dan Brown, o Sr realmente escreve mais ou menos, nada de especial. Tem uma criatividade de se lhe tirar o chapéu. Faz twists no final dos livros como ninguém. E realmente é duma inteligência acima da média para se meter com a igreja, que já se sabe não tem muitos miolos é mais à base de tijolo. Daí que tenha feito grande alarido o que leva o mundo inteiro a querer ler o tão polémico “The Da Vinci Code”. Pois já se sabe que o que povo gosta é duma boa polémica. Bom exemplo disso, é o filme “A Paixão de Cristo”, que metade do povo foi ver devido ao barulho nos meios de comunicação. Com a diferença de que este é mesmo bom. Ora o seu livro não é mau, de todo, mas um best-seller?

Amigos se querem leitura de qualidade sigam o conselho do meu sábio instrutor:
“Quer ler códigos, leia o Código de Estrada! Você e mais os seus irmão gémeos que andam por aí. Há praí uma porrada de marmanjos que conduzem como você! E depois dizem que o país não vai para a frente...”

Se ele o diz... mestre, quem sou eu!

Coisas a fazer antes de morrer

o Andar a cavalo. Tocar num sem ter um ataque de pânico já seria uma vitória.
o Acabar de escrever o romance.
o Tirar um puto dum curso superior, mesmo que depois não sirva para nada.
o Ir a Praga, ou a Itália, ou à Nova Zelândia.
o Conhecer o Bruno Nogueira e o Ricardo Araújo Pereira.
o Ver uma orca ao vivo e a cores, ou a preto e branco.
o Ter um filho do Elijah Wood.


Sim... eu vou viver para sempre

Dogmas 1

Não sei quem disse nem tão pouco me interessa, mas o autor da frase “O dinheiro não traz felicidade” estava sem dúvida alguma coberto de razão.

O dinheiro não traz felicidade, pois não, traz MUITA felicidade!

Canalha

Ai os putos, os putos... Os putos são fascinantes.
Umas pestes abestalhadas... mas sem dúvida fascinantes...

Uma Experiência inesquecível!

Acordei ontem em Moledo e momentos depois... Meu Deus! A pressão, a força, o quente, o frio, os dois conjugados num só...
C’o a breca! Aquele chuveiro é mesmo bom!

Calinadas saudáveis... ou não

Esta calinada é da minha autoria, nasceu em Lisboa e foi bastante espontânea no final de uma dia cansativo. Mas que é boa é!

“Se há coisa que eu gosto mais do que animais é de cães.”

Cria uma nova prespectiva...

Ele há gente do arco da velha!

No outro dia passei por um adolescente que tinha uma colar absolutamente desconcertante. Um fio preto bem rente ao pescoço, tinha no meio não uma cruz, ou um símbolo pateta qualquer, nem sequer um coração partido mas sim uma lâmina de barbear. Daquelas do tempo do meu avô, daquelas que cortam e bem, que enferrujam e tal...

Será que ninguém lhe disse que ele pode morrer com aquilo? Se calhar é esse o objectivo...se for esse o caso aconselho vivamente dormires com isso, amigo. È no mínimo uma maneira original de chegar ao outro mundo, e uma aventura constante. Quando será que isto me vai cortar todo? Apanhará o músculo, só pele, talvez uma veia ou quem sabe uma artéria?

Uma lâmina de barbear ao pescoço... Ele há gente do arco da velha!

Coisas de Miúdas

Se há facto conhecido mundialmente é que detesto fazer compras, ver montras, ir ás compras e derivados disso. Nunca compro roupa, raramente, vá! Se a minha mãe não fosse quem é (obrigado mãezinha), não sei como saía à rua. Mas também sou do sexo feminino e os genes não perdoam. Também eu tinha uma peça de roupa favorita.
A minha camisa cor-de-rosa lindíssima, tinha quase um ano, quando um dia não diferente dos outros, foi novamente á maquina e tingiu de uma cor nada sexy, nada limpa, para ser mais exacta.
Agora a minha camisa está numa das minhas muitas caixas de lembranças, dobrada e ... tingida “que o pronto-a-vestir a tenha”! Nunca mais a usarei...
Obrigado camisa pelos bons momentos e simpáticos elogios que me proporcionaste.
Serás sempre especial.