Sunday, August 30, 2009

Jeff Dunham


Este senhor é nada menos do que brilhante.

É possivelmente o ventríloquo/comediante mais talentoso do mundo.

Enjoy.
Ladies and gentlmen: Peanut.

Parte 1 em Santa Ana
Parte 2 em Santa Ana
Parte 3 em Santa Ana

Monday, April 20, 2009

Hoje

Às vezes a vida é incontornável.
Não podemos fazer um coffee break da vida?
Às vezes ela anda com uma velocidade estúpida e acabamos por nos estampar contra muros.
E o que mais há praí são muros, muros, muros, muros atrás de muros.
Às vezes até sabemos o que nos espera e tentamos travar.
Juro que tentamos.
Mas não conseguimos, nem sempre os travões nos pertencem.
Hoje estampei-me contra um muro.
E o filho da mãe era de betão, ou de aço, ou de diamante, ou da porra do material mais duro que existir.
Já me estampei contra tantos muros... mas nenhum era assim.
Não é mais grave, não é mais sério que os outros, é apenas diferente e difícil porque nunca o havia encontrado antes.
E agora dói-me o corpo todo, todo, todo, todo, todo....
Não sei muito bem quando vai parar de doer.
Hoje tenho a sensação de que nunca vai parar.
Não duvido.
Não me apetece caminhar mais e não sei quando vou estar inteira para poder continuar...
Já não sou inteira.
Sou pedacinhos que espalhei pelo caminho sem sair do sítio...
Hoje dói e juro que nunca mais vai parar.

Sunday, March 01, 2009

Ai que saudades...


MY DAD IS RICH - DRACO AND THE MALFOYS

My dad's always there
To open all my doors
You have to call a patronus just to catch a glimpse of yours
My mom says she loves me
When she tucks me into bed
How's your mommy doing in the Mirror of Erised?

My dad is rich
And your dad is dead
My dad is rich and your dad is dead

Your dad's on his journey
To the great beyond
When you're dueling you might see him come out of someone else's wand
You may have freed our house-elf
And brought doubt to our family name
But your parents still got toasted by a big green glowing flame

My dad is rich
And your dad is dead
My dad is rich and your dad is dead

My dad is rich
And your dad is dead
My dad is rich and your dad is dead

Academy Awards 2009

Bem sei que os Óscares já tiveram uma semana para arrefecer mas alguns de nós passaram a semana a rachar o cérebro com programação AS3 e não sendo nós engenheiros, dentro do nosso crânio pouco mais que uma papa chega ao final do dia, por isso, só hoje consegui falar dos homens dourados e carecas.

Foi a melhor cerimónia dos Academy Awards que vi até hoje. Sei que não vi muitas, mas mesmo assim. Grande, grande Hugh Jackman. Já disse e repito que gosto muito de pessoas que sabem fazer mil coisas e bem, Jackman é um exemplo desses. Aquilo sim é entretenimento bem ao estilo Broadway.



Mas Hugh Jackman não foi a única inovação brilhante da cerimónia. A entrega das estatuetas aos actores foi uma solução muito iluminada da Academia, assim como a mudança do cenário na distribuição das categorias técnicas. Já para não falar das várias duplas e das montagens que fizeram rir o povo na noite de domingo.



E, embora ainda me falte ver alguns dos nomeados, parece-me que as estatuetas foram entregues em boas mãos.
E pela última vez, o Óscar póstumo foi mais que merecido e acredito piamente que se Ledger não tivesse morrido teria sido nomeado na mesma e levado o prémio para casa. Embora The Dark Night seja um filme de acção, os quais normalmente não vão para além das nomeações nas categorias técnicas, o Joker de Legder foi uma reinvenção do personagem e do actor.
É verdade que Jack Nicholson com menos recursos teve uma excelente performance mas isso não me impede de achar que Health Ledger superou essa interpretação deixando um marco na história do cinema.

Estava a torcer por Slumdog Millionaire (cuja adaptação do título para português é ridícula) porque acredito em histórias bonitas, que nos envolvem, nos transportam para locais remotos e nos deixam uma sensação de felicidade no fim.
E em filmes que são realizados com paixão, dedicação e qualidade

Kate Winslet e Sean Penn são actores que nunca, mas nunca desiludem.

Saturday, February 28, 2009

Festival de Quê?

Está agora a dar na RTP1 aquele programa que selecciona a música que Portugal leva ao Festival da Eurovisão da Canção.
Parece que este ano a RTP "inovou" o processo de selecção. Toda a gente pôde concorrer com letra e melodia e, ao que consta, mais de 300 crentes enviaram a sua oportunidade. Desses 300 e num-sei-quê, alguém seleccionou 24. O passo seguinte foi permitir ao povinho escolher 12 dessas 24 composições através de voto electrónico.

Como eu estava a dizer, a Sílvia Alberto, que já teve mais jeito para a coisa, está agora a ganhar a vida a apresentar um programa que eu nem sei muito bem como hei-de insultar. Não a Sílvia. O programa.

Se me querem fazer acreditar que aquelas coisas, a que eu me recuso chamar de canções para não ofender as canções, eram as melhores de entre mais de trezentas, devem estar mais loucos que o Joaquim Phoenix!

Nucha? Nem sei se é com "x" se é com "ch" e estou-me tão nas tintas que nem vou perder 2 segundos a confirmar no Google. Ela estava com um vestido gótico num cenário medieval acompanhada de um tipo saído de "Os Vampiros de John Carpenter". Sim, que nada diz "português" como o Halloween, toda a gente sabe...

Romana? Com uma porcaria que não era fado nem era música, era barulho e berros. E come on... Romana?

Depois veio uma rapariguita de cor-de-rosa dizer 30 vezes que ia escrever um poema. Então vai lá escrever o poema e volta quando tiveres uma coisa de jeito para cantar!

E tudo fala de amor porque é a coisa mais portuguesa que existe, é tudo o que nós precisamos para viver e, pelos vistos, é o único tema jeitoso para dar letra a uma melodia.
Ai esperem... a Luciana Abreu está a falar sobre a paz, mas de vez em quando sai-lhe um "AHHHHHHHHHHHHH" a queixar-se das dores nas costas e fico "confuza". Também não sei muito bem se ela sabe que o Obama já ganhou e que já não é preciso andar a divulgar o "Yes We Can" dele. Alguém lhe devia dizer, a moça não é obrigada a ler jornais.

Esta merda é o melhor de entre mais de trezentas??? Uma ova que é!
Vivemos no país da gatunagem em que ser ladrão e desonesto é uma carreira reconhecida e aplaudida.
Conheço o nome de mais de metade dos 12 escolhidos, isto é descobrir talentos que é uma coisinha parva. Gente que começa agora a concorrer com Floribelas e Nuchas, Romanas, Nunos Nortes... Realmente faz todo o sentido, não haja dúvidas.

Antigamente ficávamos num honroso último lugar com canções que continuariam a ser cantadas por muitos e muitos anos. Agora ficamos num vergonhoso último lugar porque nem nós votaríamos na canção do nosso país.
E o que queremos fazer é esquecer a letra sem pés nem cabeça que acompanhou aquela melodia que faz lembrar outra que já ouvimos mas não sabemos bem aonde.

O problema não é só presistirmos num Festival que se rege por leis e acordos políticos em vez de avaliar a arte e o talento, é também não sabermos, dentro da nossa própria casa, procurar o talento onde ele realmente existe.

Friday, February 06, 2009

Slumdog Millionaire

Está tanta coisa no cinema que eu quero ver que nem sei para que lado me virar.
Hoje fui ver o Slumdog Millionaire.
Acho que não podia ter começado melhor estas férias do que com esta história do rapaz de um bairro de lata de Bombaim que decide ir ao “Quem quer ser milionário?”. Com um mijo do caraças, Jamal lá vai tendo umas perguntas castiças que o levam a contar-nos a história da vida dele. E que história do arco-da-velha!
Sai-se da sala de cinema com um sorriso na fronha e uma uma história bonita na memória, bem ao jeito de Bollywood.
É do realizador inglês Danny Boyle e foi filmado na Índia com actores surpreendentes (falo da criançada).

Gostei muito, muito, muito.


Está agora nos cinemas, já ganhou globos de ouro e está na corrida aos Óscares.
Ide ver.



Slumdog Millionaire - Jai Ho.mp3 -

Friday, January 09, 2009

Patrick Wilson e o Anúncio da GAP

É, de facto, triste que depois de qualquer coisa como dois meses sem publicar praticamente nada, o meu primeiro post do novo ano seja no, já avançado, dia 9 de Janeiro.
Então e "Tatiana, não tiveste nada para contar ao povo?"
Oh pá tive, mas coisa e tal, cenas e num-sei-quê, não tive tempo ou não tive pachorra para vos contar fosse o que fosse.
"Mas e agora este estaminé vai finalmente ficar actualizado?"
Oh pá, não, mas temos de começar por algum lado.

E é pegando nesta frase - a última do filme Little Children - que vos venho falar de um senhor que me tem surpreendido.
Chama-se Patrick Wilson e canta, dança, representa e deve, com certeza, fazer mais algumas coisas interessantes das quais não tenho conhecimento.
Vi-o pela primeira vez n’O Fantasma da Ópera e quando o revi no Little Children não o reconheci.
Só em Angels in America o associei a todas as obras.
Este Natal vi o Evening e lembrei-me que esta personagem existia e merecia alguma investigação.
Para além do pequeno e grande ecrãs, Wilson trabalha na Broadway e é conhecido, entre outras coisas, por Oklahoma e Full Monty.
Ora, ele é muito bom actor mas é aquela voz que me faz cair po lado. Estas pessoas com um jeitaço para 500 coisas fascinam-me.

Só para este post não ser completamente coerente, que coerente é coisa que eu nunca fui, deixo-vos com um anúncio da GAP em que Patrick Wilson não canta.
Dança, mas não canta.
Não sei porque é que não canta, já que a Claire Danes também sabe cantar (sabiam que a Claire Danes canta bem? Pois é... )

Bem... espero que vos ponha um sorriso na fronha.