Friday, July 27, 2007

Voz, Mímica e Originalidade

O senhor chama-se Pablo Francisco e este é, sem dúvida, o melhor trailer de sempre.
O que uma pessoa só consegue fazer, apenas com um microfone e a voz que o Senhor lhe deu.






Se não temos esta voz podemos sempre mimar.
Até a música.
O que é preciso é originalidade.
Nos mímimos detalhes!




Se quiserem a versão completa é aqui e a versão com a Natalie Imbruglia é aqui

Peripécias

Era sábado.
A Bete fazia anos.
Desconfio que é essa a razão de ainda ter carro.
Uma espécie de aura protectora que essa data criou.
Andei uma semana a pedir indicações e a queixar-me que tinha de conduzir.
Quem me conhece sabe que conduzir é para mim um grande gosto!
A viagem para lá correu bem.
A viagem pa cá também.
Tinha, portanto, de correr algo mal no meio.

Conselho precioso:
Quando estacionarem o vosso carro em plano inclinado engatem-no. Mas principalmente puxem bem o travão de mão, assim com pujança.
Caso contrário podeis obrigar muito boa gente a dar voltas a uma rotunda em Vizela pa no final do dia encontrarem o vosso carro num sítio bastante diferente daquele em que o deixaram.. E se a Bete não fizer anos nesse dia podeis estar bem lixados.

Monday, July 16, 2007

Cidade de Deus

Porra, mas que grande filme!







Ainda não viram?

Estão à espera de quê?

Dave Chappelle

Estou, sem exagero, há mais de uma hora a rir-me com este senhor.
Dave Chappelle é simplesmente do melhor.
Quis, portanto, fazer uma pausa na risota para partilhar convosco o génio deste comediante.
A esta altura já vi tanto vídeo que nem soube muito bem qual havia de escolher.

Deixo-vos com Def Poetry Jam.
Ladies and Gentlemen... Dave Chappelle.

Friday, July 13, 2007

Decisões em Campo de Batalha



Nós somos as escolhas que fazemos e definimo-nos por aquilo em que acreditamos.
A vida não é dia sim, dia não, já o cantava Mafalda Veiga há uns anos.
É feita de pequenos instantes e decisões que mudam o rumo das nossas histórias.
E devo-vos dizer uma coisa…
isso não é poético nem profundo ou maravilhoso.
Não é a beleza de estar vivo, esta coisa de sermos responsáveis pelo nosso destino e termos de travar as nossas batalhas.
De nos estamparmos contra os postes para que depois alguém nos levante.
É duro, é difícil.
Falhar não nos torna mais fortes nem nos ensina nada a não ser o sabor amargo do fracasso.
Vai deixando cicatrizes até que um dia estamos tão marcados que já não sabemos sair à rua.
E cansa.
Viver cansa como nenhuma outra coisa.
Também já escrevia Fernando Pessoa que a vida é um profundíssimo cansaço.
Tinha razão.
Os loucos raramente se enganam.

A vida é um campo de batalha e por isso há sempre quem ganha e quem perde.
Muitas vezes perdemos sem saber exactamente quem venceu...
resta-nos acreditar que somos nós, aqueles que ganham mesmo quando perdem.
Que mais à frente no caminho teremos uma pequena compensação.

Agora, quantas vezes é que temos de falhar até sermos felizes?

Change

"The more things change, the more they stay the same.
I'm not sure who the first person was who said that.
Probably Shakespeare.
Or maybe Sting.
But at the moment, it's the sentence that best explains my tragic flaw: my inability to change.
I don't think I'm alone in this.
The more I get to know other people, the more I realize it's kind of everyone's flaw.
Staying exactly the same for as long as possible, standing perfectly still...
It feels safer somehow.
And if you are suffering, at least the pain is familiar.
Because if you took that leap of faith, went outside the box, did something unexpected...
Who knows what other pain might be out there, waiting for you.
Chances are it could be even worse.

So you maintain the status quo.
Choose the road already traveled and it doesn't seem that bad.
Not as far as flaws go.
You're not a drug addict.
You're not killing anyone...
Except maybe yourself a little.

When we finally do change,
I don't think it happens like an earthquake or an explosion, where all of a sudden we're like this different person.
I think it's smaller than that.
The kind of thing most people wouldn't even notice unless they looked at us really close.
Which, thank God, they never do.

But you notice it.
Inside you that change feels like a world of difference.
And you hope this is it.
This is the person you get to be forever...
that you'll never have to change again. "


Ephram in Everwood “East meets West”

Só para terem uma ideia...

Ilustração:
Estão a ver uma maça podre?
Pronto, ela é assim por dentro.
Ruim até ao osso.
Até explicava melhor, com cores, desenhos e tal...
Mas ela está em todo lado.

É por esta e por outras que eu bem digo...
Ela, meus amigos, não é de cá!

Tuesday, July 03, 2007

"Why Is the Rum always Gone?"

"Davy Jones: Do you fear death?
Jack Sparrow: You have no idea."

Pirates of the Caribbean: At World's End


Fiz uma pausa no estudo e fui ver o terceiro filme da saga do Capitão Jack Sparrow.
Não desiludiu.
Aliás, o Johnny Depp raramente desilude.
Poucos conseguiriam dar vida a este pirata de andar duvidoso com o mesmo brilhantismo de Depp.

Depois de dois filmes hilariantes aparece um último (até ver) mais sombrio, mais futurista e completamente insano.
Tiro aqui o meu chapéu aos argumentistas Ted Elliott e Terry Rossio que transformaram um género ultrapassado numa história viciante.
Personagens deliciosas como Davy Jones e a tripulação do Holandês Voador só podem vir de mentes estranhamente criativas.
Há pessoas que não são normais e ainda bem.
E por falar em pessoas que não são normais... Orlando Bloom neste filme... digamos apenas que o preto assenta-lhe bem.

Há quem desconfie, por isso, para tirar aqui as teimas...
Sim, é verdade que no final de cada filme dos Piratas das Caraíbas há um Easter Egg.
Uma continuação do filme (uma cena) que funciona como bónus para quem fica a ler os nomes de todas as pessoas que contribuiram para que o fime chegasse ao ecrã.
São muitos mas vale a pena.
Quando acabam os Créditos Finais o filme continua por mais uns segundos.
Quem não viu pode sempre esperar pelo DVD...

Deixo aqui o trailer para alguns reverem e outros decidirem entar nesta aventura de 168 minuos, antes que seja tarde:



P.S. - Adoro o raio do macaco.
"Thank you, Jack.
Not you.
We named the monkey Jack."



"Will: Where's Elizabeth?
Sparrow: She's safe, just like I promised. She's all set to marry Norrington, just like she promised. And you get to die for her, just like you promised. So we're all men of our word really... except for, of course, Elizabeth, who is in fact, a woman."

Pirates of the Caribbean: The Curse of the Black Pearl

Monday, July 02, 2007

De manhã eu bou ó põm

Esta bonita canção chegou ao meus ouvidos pela mão da Mafa.
Fica já aqui atribuido o devido crédito.
Apesar de ainda estar em período de hibernação achei que era boa ideia partilhar isto com o povo.
Estou a falar do grande hit dos Trabalhadores do Comércio.
Um bem-haja a essa gente.
Fiquem então com "De manhã eu bou ó põm":





Agora, se não se importam, vou dar um pezinho de dança enquanto descasco uma laranjinha.