Wednesday, January 30, 2008

E assim se morre em Portugal

Não sei se choro se rio....

Isto é a vida real:





Isto é ficção:



Perceberam a diferença entre ficção e realidade?
Pois, infelizmente, eu também não.

Saturday, January 26, 2008

Principalmente...Um Adeus a Heath Ledger

O Relatos e Confidências deseja-vos um 2008 à maneira! Pelo menos a partir de Fevereiro...
Não tenho produzido textos fantásticos e dignos de publicação neste magnífico estaminé porque tenho estado em exames.
Não é que tenha estado a estudar, mas tenho estado a pensar que tenho de o fazer e seria de uma irresponsabilidade tremenda estar a escrever alarvices para aqui quando estou ocupada a pensar que tenho de estudar...

Mas achei por bem fazer uma pausa para vos assegurar que em breve isto volta ao normal.
Para isso e para partilhar algumas coisas convosco, meu amado público.

A primeira é que já têm mais dois programas fabulosos para ouvir do Posta na JPR.
Um Dicionário dos Incultos com palavras estranhas e um CineArte com críticas de cinema feitas por quem realmente percebe da sétima arte.
Refastelem-se no sofá e ide lá ouvir os programas que a vida não é só trabalho!

A segunda é dizer-vos que estou triste, triste, triste com a morte do Heath Ledger.
Vi-o pela primeira vez no pequeno ecrã, suponho que em 1997, com uma pronúncia irlandesa e um sorriso totó. A série chamava-se Roar e era bastante má, mas eu gostava. Também gostava da Xena e do Hércules que eram mais ou menos no mesmo estilo: pouco diálogo, muita porrada.
A Sic Radical exibiu novamente a série há pouco tempo. Apanhei-a praí às duas da manhã e fiquei um bocado parva a tentar perceber porque é que eu gostava daquilo quando era mais miúda. Entretanto apareceu o Connor (Heath Leder) e eu lembrei-me... Ah era por “isto”.
É a magia dos ecrãs. Ficamos tristes porque uma vida que teve o poder de nos colocar tantos sorrisos no rosto (Casanova, Coração de Cavaleiro) e nos emocionar até às lágrimas (Brokeback Mountain, O Patriota) foi-se.

E fico triste só de pensar que se qualquer um podia ter interpretado o Connor no Roar ou o Patrick no 10 Coisas que Odeio em Ti (gosto mesmo deste filmezeco de adolescentes, que é que se pode fazer!), e se muitos podiam ter vestido a pele de Casanova ou de Sonny no Monster’s Ball; poucos, muito poucos podiam ter dado vida a Ennis del Mar como Legder.

Por isso, assim na realidade do meu egoísmo, acho que não estou triste porque Heath Ledger morreu... mas por que nunca mais vai dar asas ao seu talento.