Passeávamos em Carlos Alberto numa quinta-feira que cheirava a ressaca da queima das fitas. Íamos em direcção a qualquer coisa que agora não me lembro... E lá estava ele. A olhar lá do alto em direcção aos sapatos, com as mãos nos bolsos e ar de quem tem muito que pensar e dizer sobre o mundo. Gosto particularmente deste cartaz. Gosto porque sim, porque é bonito.
- Ele vem ao Porto?
- NÃO!
- Sim...
- Não posso!!
- Terça-feira...
- NÃO!
- Sim...
- NÃO!
- Então é pa ir, não é?
- NÃO!
- Já percebi que sim.
Segunda-feira a Mafa lá foi.
Ver se havia bilhetes.
Havia.
2.
Obrigado Senhor.
Terça-feira. 21h30. Teatro Nacional São João.
O raio do teatro é brutal. Lindo, lindo, lindo.
E o Bruno é Grande. É mesmo. (inclusivé do 4º andar) Desproporcional como ele só. Entrou de mansinho com a ajuda do Alzheimer e foi o Bruno Nogueira. Aquele que já me habitou à genialidade de quem nasceu para aquilo. Nunca mais um actimel me vai saber ao mesmo.
Uma hora e meia a rir como se não houvesse amanhã.
Obrigado por teres chamado a atenção para aquela grande e preocupante questão que é: “Porque é que chamar gordo a um gordo é falta de educação mas chamar magro a um magro não?”. Só por isso Bruno, foste Grande! E também por resolveres a fome em África...
Não foram? Temos pena. Olha, tomem um Ben-u-ron.
A noite? Memorável.
O Bruno? Do melhor!
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