Já pensaram donde vem a expressão “parecem putos!”? É triste pensar que foi preciso chegar aos vinte anos e usá-la vezes sem conta para perceber que realmente é estúpida como o camandro. Sim… a expressão é extremamente parva. Tenho dito.
Lamento se acabei de destruir um desbloqueador de conversa bastante eficaz. Eu mesma continuo a utilizá-la em situações de emergência quando não faço a mínima ideia do que dizer e já estou a perder a paciência, apesar de já ter constatado a estupidez da coisa.
Passo a explicar. Para começar, devido à quantidade incomensurável de vezes que a utilizamos em relação a adultos ela nunca poderia fazer sentido. Se não pensem, quantas vezes é que já disseram isso aos vossos irmãos mais velhos, aos vossos pais, dos vossos profes (acredito que não são doidos para lhes dizerem na cara), dos vossos amigos, quiçá aos vossos avós?
Para continuar, tirando a diferença do tamanho, da responsabilidade e do grau de felicidade não somos muito diferentes dos putos. (Note-se que os dois primeiros factores aumentam ao longo da vida enquanto o último diminui). Já nem falo da ingenuidade porque parece que os miúdos hoje em dia já nascem sabidolas.
Um adolescente passa todas aquelas crises típicas da idade com a esperança de um dia, quando for grande não fazer metade daquela parvoeira. Chega aos 20 e não faz as mesmas palermices, faz outras ainda mais parvas. Chega aos 30 e grita pelo baterista charmoso a plenos pulmões, como se não houvesse amanhã, num concerto do Sérgio Godinho. Chega aos 40 e chateia-se com os amigos por causa de um jogo de futebol! Chega aos 50 e passa metade do dia a dizer mal da vizinha que é isto e aquilo. Passa os 60 em figurinhas tristes na brincadeira com os netos. Aos 70 todo o santo dia reclama com o marido que nunca se lembra onde pôs os comprimidos para o Alzheimer. Aos 80, se um gajo tiver sorte já não anda por cá.
Mas quando é que nós vamos aprender que nunca vamos crescer? Quando estava na primária pensava que os miúdos da preparatória é que eram fixes e trabalhadores… quando cheguei ao nono pensava que o people do secundário é que era responsável. Quando estava no secundário pensava que a malta da faculdade é que sabia das coisas, tinha uma vida tótil puxada e por isso não fazia metade da merda que se faz no secundário. Cheguei ao ensino superior e mal cruzei o portão disse cá para mim: “Parecem Putos!”.
Lamento se acabei de destruir um desbloqueador de conversa bastante eficaz. Eu mesma continuo a utilizá-la em situações de emergência quando não faço a mínima ideia do que dizer e já estou a perder a paciência, apesar de já ter constatado a estupidez da coisa.
Passo a explicar. Para começar, devido à quantidade incomensurável de vezes que a utilizamos em relação a adultos ela nunca poderia fazer sentido. Se não pensem, quantas vezes é que já disseram isso aos vossos irmãos mais velhos, aos vossos pais, dos vossos profes (acredito que não são doidos para lhes dizerem na cara), dos vossos amigos, quiçá aos vossos avós?
Para continuar, tirando a diferença do tamanho, da responsabilidade e do grau de felicidade não somos muito diferentes dos putos. (Note-se que os dois primeiros factores aumentam ao longo da vida enquanto o último diminui). Já nem falo da ingenuidade porque parece que os miúdos hoje em dia já nascem sabidolas.
Um adolescente passa todas aquelas crises típicas da idade com a esperança de um dia, quando for grande não fazer metade daquela parvoeira. Chega aos 20 e não faz as mesmas palermices, faz outras ainda mais parvas. Chega aos 30 e grita pelo baterista charmoso a plenos pulmões, como se não houvesse amanhã, num concerto do Sérgio Godinho. Chega aos 40 e chateia-se com os amigos por causa de um jogo de futebol! Chega aos 50 e passa metade do dia a dizer mal da vizinha que é isto e aquilo. Passa os 60 em figurinhas tristes na brincadeira com os netos. Aos 70 todo o santo dia reclama com o marido que nunca se lembra onde pôs os comprimidos para o Alzheimer. Aos 80, se um gajo tiver sorte já não anda por cá.
Mas quando é que nós vamos aprender que nunca vamos crescer? Quando estava na primária pensava que os miúdos da preparatória é que eram fixes e trabalhadores… quando cheguei ao nono pensava que o people do secundário é que era responsável. Quando estava no secundário pensava que a malta da faculdade é que sabia das coisas, tinha uma vida tótil puxada e por isso não fazia metade da merda que se faz no secundário. Cheguei ao ensino superior e mal cruzei o portão disse cá para mim: “Parecem Putos!”.
É por isso que eu digo… não parecemos putos, somos eternos putos e toda a vida faremos coisas de putos, se Deus quiser até morrer. Está-nos no sangue e é uma das melhores coisas da vida porque se assim não fosse ela não valia puto!
2 comments:
oi tia...é bom ver-te por estes lados!!:) enquanto lia o teu post pensava para comigo uma coisa que costumo dizer..."eu quero morrer aos 60!!" é verdade, acho que a melhor forma de viver é a de viver como eternos putos!!eles sabem aproveitar cada momento, cada brincadeira, e rir...rir por tudo e por nada, mas rir assim muito muito!!e no final isso é que conta!! bjinhux do sobrinho*
Moriiiiiiiiiii! Saudações!!!
;)
tu percebes d coisa, Taty dear! nunca tinha abordado a kestão por ess prisma, até pk n é xpressão k eu use mto... mas já m tinha apercebido k ess crescimento mental é perfeita\ ilusório....
por xs é tão bom, por xs é tão mau...
beijoca e akele abraço
@-;-- Jo
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